Apoio à Reforma na Administração Pública

O Estado, ao longo da história, tem adaptado e modificado as suas estruturas organizacionais para assegurar uma resposta adequada às prioridades emergentes de cada sociedade no seu contexto particular. No entanto, as últimas duas a três décadas foram caracterizadas por um processo de reforma mais orientado, programado e organizado.

Este fenómeno não pode ser dissociado da crescente intensificação do ritmo da mudança registado na sociedade moderna globalizada. Assim, neste quadro de reforma assiste-se à necessidade de novas formas de organização do trabalho e novas competências e metodologias de gestão. De acordo com a OCDE, podemos identificar algumas tendências que influenciam a forma como os governos têm vindo a reorganizar o trabalho “público”:

  1. Diversificação – Preferência pelo controlo e pela avaliação do output em detrimento do processo e/ou do input, o que contribui para uma diversidade organizacional;
  2. Especialização – A complexidade crescente da sociedade e a resposta individualizada exigida pelo cidadão têm alinhado o setor público num sentido de especialização das suas competências;
  3. Cultura de mérito – Assimilação de mecanismos de incentivos aos recursos humanos, característicos do setor privado, como forma de motivação e de premiar o mérito, em detrimento dos mecanismos tradicionais de avaliação do trabalho no setor público;
  4. Confiança do cidadão – As reformas desenvolvidas têm sido norteadas pelo objetivo de assegurar a confiança nos novos modelos de prestação do serviço público, bem como a credibilidade das políticas desenvolvidas;
  5. Accountability – As novas formas de organização tendem a afastar as estruturas burocráticas “sem rosto”, adotando configurações organizacionais que assegurem o controlo da performance (organizacional e individual) e a prestação de contas das entidades responsáveis pela execução de determinado serviço ou política.

Considerando o caso específico nacional, as reformas realizadas na Administração Pública ao longo das últimas décadas têm sido originadas pelos seguintes fatores:

Atualmente, face à grave conjuntura económica em que vivemos, a Administração Pública portuguesa tem imperiosamente de vencer as exigências de mudança que se lhe colocam, de forma a assegurar a competitividade no plano internacional.

A Companhia Própria, reconhecendo a importância estratégica do processo de reformulação do setor público no contexto da competitividade nacional, aproveitando o saber-fazer adquirido nos projetos desenvolvidos junto da Administração Pública, bem como as competências assimiladas através do processo de reorganização interna, estruturou uma unidade de negócio dirigida especificamente a este segmento de mercado.

Iremos, assim, constituir-nos como um agente ativo de referência no atual processo de reforma pública, através da disponibilização de soluções de consultoria/formação que contribuam para a modernização do Estado, para a eficiência dos seus processos e para a valorização dos seus ativos.

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